quarta-feira, 29 de outubro de 2008

QUÍMICA

Conhecendo DBO e DQO

Os parâmetros mais utilizados na avaliação do impacto ambiental causado pelo lançamento de efluentes nos corpos receptores são a Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO e a Demanda Química de Oxigênio - DQO. Esses dois parâmetros representam métodos indiretos, de análise simples e de custo relativamente baixo, para a quantificação do potencial poluidor dos efluentes industriais.
A DBO é o parâmetro tradicionalmente mais usado para a caracterização de águas residuárias brutas e tratadas, como também para a caracterização da qualidade dos corpos d'água. A quantidade de matéria orgânica presente, indicada pela DBO, é importante para se conhecer o potencial poluidor de um efluente, para o dimensionamento do sistema de tratamento mais adequado e medir a eficiência desse sistema.
A DQO consiste em uma técnica utilizada para a avaliação do potencial de matéria redutora de uma amostra, através de um processo de oxidação química em que se emprega o dicromato de potássio. Neste processo, o carbono orgânico de um carboidrato, por exemplo, é convertido em gás carbônico e água. É um parâmetro indispensável nos estudos de caracterização de esgotos sanitários e de efluentes industriais. A DQO é muito útil quando utilizada conjuntamente com a DBO para observar a biodegradabilidade de despejos.
Nas águas naturais a DBO representa a demanda potencial de oxigênio dissolvido que poderá ocorrer devido à estabilização dos compostos orgânicos biodegradáveis, o que poderá trazer os níveis de oxigênio nas águas abaixo dos exigidos pelos peixes, levando-os à morte. É, portanto, importante padrão de classificação das águas naturais. Nas classes que correspondem às águas menos poluídas, exigem-se baixos valores máximos de DBO e elevados limites mínimos de oxigênio dissolvido.


Os Compostos do Manguezal


Os manguezais são ecossistemas costeiros de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais e subtropicais, que favorecem a adaptação de várias espécies, inclusive microrganismos como fungos e bactérias de grande interesse biotecnológico. Esses microrganismos consomem tanto oxigênio que o gás não chega à camada inferior do solo, onde ficam as bactérias que não precisam de oxigênio, conhecidas como anaeróbias. São essas as bactérias responsáveis pelo mau cheiro dos manguezais. Elas são responsáveis por processar o enxofre, elemento químico oriundo de ambientes ricos em matéria orgânica. Com o processamento do enxofre, o gás sulfídrico é liberado.
O mangue tem na composição química: 1,2% de enxofre, 0,003% de óxido de titânio, 0,007% de latânio, além de iodo, bromo,rubídeo,estrôncio, sódio, manganês, zircão, feldspato,muscovita,turmalina, etc...Combinados numa composição mineral riquíssima com efeitos curativos, regeneradores e efeito anti-agápico.

Conhecendo os Tipos de Mangue
No litoral brasileiro existem três tipos de mangue:
-Mangue vermelho: extração de tanino. A característica principal dela, é a presença das raízes escora ou risóforos, que são adaptações a um sedimento pouco consolidado. Chama-se mangue vermelho porque, se rasparmos seu tronco, poderemos observar que por dentro ele é vermelho. A casca do mangue vermelho é utilizada para extração de tanino.

-Mangue preto: trocas gasosas na maré alta.A característica marcante dessa espécie, é a presença de pneumatóforos, que são as raízes respiratórias. O mangue preto tem um sistema de raízes que chamamos de raízes radiais, também uma adaptação a esse sedimento pouco consolidado. Quando a maré sobe, essa raiz começa a fazer as trocas gasosas.
-Mangue branco: raízes bem adaptadas. Uma característica dessa espécie é a presença de um pecíolo vermelho, que é o cabo da folha. Essa espécie também tem um sistema radicular radial, adaptado ao sedimento pouco consolidado, só que difere um pouco pelo tamanho um pouco menor do pneumatóforo. A principal diferença entre os manguezais brasileiros está em suas dimensões, o mangue branco é uma árvore de menor porte comparada ao o mangue vermelho.
Composição Química do Solo e Rochas


Em Júreia a o predomínio de rochas granitizadas, pertencentes ao complexo costeiro Atlântico, de idade Pré-Cambriana. E o solo é de areia e argila, mais rico em nutrientes que o da restinga.





Nenhum comentário: