quarta-feira, 29 de outubro de 2008

HISTÓRIA

Sambaquis
Sambaqui é o nome que foi dado à sítios pré-históricos formados pela acumulação de conchas e moluscos, ossos humanos e de animais, que foram descobertos em várias regiões do Brasil, mas principalmente no Sul.Os sambaquis nos provam a existência de comunidades de caçadores e coletores, os quais, consumiam os moluscos, para depois amontoar suas cascas para morar sobre elas, já que constituíam um lugar alto e seco.No interior dos sambaquis foram encontrados vestígios de fogueiras, instrumentos cortantes, amoladores, restos de mamíferos, além de ossos de peixes, répteis e baleias. Sabe-se, portanto, que este povo, que viveu há mais de 1.500 anos atrás, já produzia machados de pedra polida, ornamentos de conchas, instrumentos feitos de ossos de animais e zoólitos ou pequenas peças esculpidas em pedra representando animais.Foram ainda encontradas ossadas humanas, depositadas com seus pertences, o que nos leva a acreditar que os sambaquis também eram usados como Monumentos Funerários.São importântes pois atraves são descobertas os costumes e habitos das populações que povoavam nosso país, trazem nossas informações historicas.



O Caminho do Telégrafo

Na região da Juréia-Itatins ainda se encontra o primeiro caminho aberto em território brasileiro, que ligava São Vicente à Cananéia, conhecido como Correio do Imperador. Por esse trajeto, segundo afirmam alguns historiadores, D. Pedro seguia à cavalo, de São Paulo até o Rio Grande do Sul.Mais tarde, o local foi denominado como Caminho do Telégrafo, em razão da construção, durante o segundo Império, da primeira linha telegráfica do país. Ainda hoje podem se avistar inúmeros postes enferrujados pelo caminho.





O Plano de João Figueiredo

Por conta de um decreto federal do presidente João Figueiredo, no ano de 1980, pretendia-se utilizar 23.600 hectares da área para abrigar as usinas nucleares Iguape 4 e 5,na região florestal da Juréia, entre os municípios paulistas de Peruíbe e Iguape, Integrantes do Programa Brasileiro de Centrais Nucleares. Felizmente, a intenção não deu resultados e a idéia acabou sendo abortada, mas até hoje existem as marcas de alguns dos estragos feitos na época (escavações e desmatamentos), em razão do projeto.O projeto fazia parte do acordo entre Brasil e Alemanha, mas acabou não vingando, e hoje a Juréia é preservada como reserva ambiental.



A Formação da Reserva Ecológica

A Estação Ecológica da Juréia-Itatins é uma unidade de conservação situada no litoral sul do estado de São Paulo. É considerada a reserva de maior diversidade da Mata Atlântica.Em 17 de agosto de 2005 os moradores da região, cansados de esperar providências dos órgãos ambientais, foram a campo para barrar um grande desmatamento na reserva da mata atlântica, no município de Iguape/PeruíbeA reserva foi criada em 1986. O Decreto nº 31.650, de 8 de abril de 1958 instituiu a Reserva Estadual dos Itatins, numa área de 12 hectares na Serra do Itatins. Em muitas áreas do litoral Sul de São Paulo, a vegetação original foi destruída.A Reserva Ecológica Juréia-Itatins foi criada em 1986, mas apresentou importante papel na colonização do País. A reserva é cortada pelo caminho do Peabiru, que era utilizada pelos índios guaranis que habitavam o litoral do Sudeste, e ainda mantinham o traçado original. O caminho também serviu aos moradores da Capitania de São Vicente que se deslocavam até o Paraná. Em 1840, a trilha recebeu pavimentação rústica a fim de permitir o tráfego de carroças, passando a ser conhecida como Caminho do Imperador. As pedras colocadas por escravos continuam intactas. O caminho foi rebatizado em 1870 quando passou a abrigar postes e cabos trazidos da Europa que interligaram o Rio de Janeiro até o estados do Sul do País por meio do telégrafo. As praias paradisíacas e as riquezas escondidas em meio à Mata Atlântica começaram a ser ameaçadas no século 20, quando a região passou a ser alvo da cobiça de grandes empresas.




















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